A Emdec deve dobrar o valor estipulado para a contratação da empresa que será responsável pela elaboração do projeto básico para a implantação do BRT em Campinas. O teto estipulado pela empresa para o serviço era de R$ 4 milhões, mas propostas que foram apresentadas tinham preço que variava entre R$ 6 milhões e R$ 15 milhões. Por conta disso, o processo de contratação da empresa não teve sucesso e a secretaria de transportes solicitou a Caixa Econômica Federal uma verba extra para custear o projeto. Agora, a Emdec poderá ter a disposição até R$ 8 milhões para a elaboração do projeto básico.
De acordo com o secretário de transportes e presidente da Emdec, Sérgio Benassi, ficou claro que a previsão orçamentária da empresa não era suficiente. Ele afirma que a expectativa por um parecer favorável da Caixa Econômica Federal é grande e que nos próximos dias, a empresa responsável pelo projeto básico deve ser escolhida. As obras do BRT em Campinas estão orçadas em R$ 340 milhões e fazem parte do Programa de Aceleração do Crescimento, do Governo Federal. Apesar da verba estar disponível, houve um atraso de quase um mês com o fracasso na contratação da empresa responsável pelo projeto básico. Segundo Sérgio Benassi, não haverá atrasos no cronograma de obras do BRT por causa dessa questão. Ele afirma que o projeto básico será apresentado até o dia 30 de outubro, prazo estipulado pelo Ministério das Cidades.
O projeto básico de implantação do BRT vai detalhar como será feita a obra em Campinas. Se ele não for apresentado até o dia 30 de outubro, o Ministério das Cidades vai destinar o dinheiro aprovado para as obras a outros projetos.
